domingo, 22 de novembro de 2009

Apresentação animal

1 Objetivo geral: executar uma apresentação alegre e movimentada imitando e reconhecendo a importância do movimento para os seres vivos.
1.1 Objetivo cognitivo:

1.2 Objetivo afetivo:
1.3 Objetivo motor:


2 Eixo temático:


3 Conteúdo:

4 Série:


5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Número de participantes: de 15 a 30 pessoas.


7 Material: sem material específico.

8 Tempo: estipulado conforme o número de alunos.

9 Formação: todos em pé em um grande círculo.

10 Procedimento: estando todos em um círculo, solicitar para que um integrante de cada vez faça um gesto e fale o seu nome direcionando-se ao centro do círculo, voltando para a posição inicial, para que após todos repitam o mesmo gesto, movimento e o seu nome, e assim por diante.

11 Autoavaliação: ao final da dinâmica formar uma grande roda e avaliar os sentimentos e descobertas do grupo, solicitando que livremente verbalizem a experiência.

12 Refletindo: após a dinâmica pode-se comentar o quanto o movimento é uma característica importante nos animais. Os seres vivos possuem capacidade de movimentação. Quando se refere à capacidade de movimentação, está se falando de uma ação voluntária, que um ser vivo faz por si próprio. Os animais se movimentam rápida e ativamente, nadando, correndo ou voando sendo, portanto, mais facilmente identificável. Movimentando-se os animais realizam, com mais facilidade, algumas tarefas básicas, como buscar alimentos, se defender e atacar. Nas plantas a constatação dos movimentos requer uma observação mais cuidadosa pois ocorre mais lentamente. Por exemplo, se girarmos o vaso de uma planta que fica perto da janela, suas folhas se moverão lentamente até ficarem voltadas em direção à fonte de luz. Essa movimentação, no entanto, demorará vários dias.

13 Imagem:

Teia da vida

1 Objetivo geral: integrar e conscientizar os alunos quanto aos hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida.
1.1 Objetivo cognitivo:

1.2 Objetivo afetivo:
1.3 Objetivo motor:

2 Eixo temático:


3 Conteúdo:

4 Série:

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Número de participantes: de 15 a 30 participantes.
7 Material: um rolo de lã.

8 Tempo: conforme o número de alunos.
9 Formação: os participantes deverão estar em pé e em círculo.

10 Procedimento: é uma atividade em que consiste em falar hábitos saudáveis que devemos ter no nosso dia-a-dia, utilizando um rolo de barbante, que se vai lançando entre os participantes do círculo; antes de lançar a um colega, deve-se dizer o hábito saudável para passar o novelo de lã; quem receber o rolo deverá dizer um outro hábito saudável; quando chegar a vez do último participante, estará formado uma verdadeira teia da qualidade de vida; pedir para que os participantes façam o caminho inverso, lançando o rolo para a pessoa que lhe lançou, por exemplo:
- praticar atividades físicas regularmente;
- uso moderado de álcool;
- ter um sono adequado;
- controlar o seu peso;
- manter refeições regulares;
- abstinência de cigarros;
- sexo seguro com uso de camisinha;
- evitar alimentação rica em gorduras;
- evitar as drogas;
- evitar o estresse elevado;
- ingerir fibras;
- beber água constantemente;
- alongar-se sempre antes dos exercícios;
- evitar exposições ao sol entre às 10hs e 15hs;
- ter um equilíbrio entre trabalho e lazer.

11 Autoavaliação: ao término desta atividade faz-se algumas indagações sobre os resultados obtidos com a técnica:
- O que lhe surpreendeu nas respostas dos colegas?
- Quais os aspectos positivos que você destacaria desta técnica?
- O que foi mais curioso ou surpreendente para você?

12 Refletindo: após a dinâmica trata-se com os alunos sobre a temática da qualidade de vida, já que este é um conceito ligado ao desenvolvimento humano. Não significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham saúde física e mental, mas que esteja(m) bem com eles mesmos, com a vida, com as pessoas que os cercam, enfim, ter qualidade de vida é estar em equilíbrio. E esse equilíbrio diz respeito ao controle sobre aquilo que acontece a sua volta, como por exemplo, sobre os relacionamentos sociais. Mas se o indivíduo não tem ou não consegue ter esse controle, poderá controlar a maneira com que reage a esses acontecimentos, essas ações. Também para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem, que tragam boas conseqüências, como usar o humor pra lidar com situações de stress, definir objetivos de vida e, o principal, sentir que tem controle sobre a própria vida.

13 Imagem:

Ponto de vista

1 Objetivo geral: valorizar a importância de cada elemento no equilíbrio da natureza, desenvolvendo o sentido do belo, observando a natureza sob diversos pontos de vista.
1.1 Objetivo cognitivo:

1.2 Objetivo afetivo:
1.3 Objetivo motor:

2 Eixo temático:

3 Conteúdo:

4 Série:

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes e adolescentes.

6 Número de participantes: sem número específico.



7 Material: uma folha A4 dividida por linhas em 6 partes.

8 Tempo: em média de 30 minutos.

9 Formação: sem formação específica.

10 Procedimento: distribuir uma folha de papel para cada participante e dividi-la em seis partes, onde cada um desenhará como seria a natureza vista por diferentes pessoas, por exemplo:
1. um cardume de peixes na águas do arroio visto por um pescador;
2. um proprietário de uma empresa que despeja produtos poluidores no arroio;
3. uma família que deseja fazer um piquenique nas margens do arroio;
4. um grupo de crianças que brinca em suas águas limpas;
5. um biólogo que veio localizar uma grande mortandade de peixes no arroio;
6. um grupo de aves que vieram se banhar nas águas do arroio.
Sugestão: montar um painel com os desenhos e expor na escola.

11 Autovaliação: terminada a tarefa da dinâmica, pode-se refletir melhor no grande grupo sobre as sensações que cada um experimentou ao desenhar a natureza sob diferentes pontos de vista.

12 Refletindo: Após o desenvolvimento da dinâmica pode-se fazer um debate sobre a importância do equilíbrio da natureza. No seu ambiente natural as espécie de vida estão em equilíbrio. Se, por exemplo, um animal carnívoro se multiplica rapidamente demais os animais de que ele se alimenta tornam-se escasso. Assim, viver fica mais difícil e o numero desses carnívoros volta ao nível normal. Tal redução pode também ser alcançado por emigração, perda de fertilidade luta, etc. O homem, com freqüência, perturba o equilíbrio ecológico, sobre tudo quando tenta reduzir ou mesmo eliminar certas formas de vida que ele considera praga. Foi assim que a eliminação de uma cobra venenosa das Antilhas fez aumentar a população de ratos dos quais ela se alimentava na Austrália a explosão populacional de coelhos introduzido pelo homem só pode ser contida com o uso de veneno, e com certeza foram mortos muitos outros animais e insetos tirando da natureza seu equilíbrio.

13 Imagem:

Retrato falado

1 Objetivo geral: proporcionar a utilização de conceitos biológicos em relação as características individuais dos participantes e integração do grupo.
1.1 Objetivo cognitivo:

1.2 Objetivo afetivo:
1.3 Objetivo motor:


2 Eixo temático:

3 Conteúdo:

4 Série:

5 Público alvo: pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Número de participantes: de 15 à 40 pessoas.
7 Material: folha de ofício e caneta.

8 Tempo: em torno de 30 minutos.

9 Formação:  todos sentados em um grande círculo.

10 Procedimento:  todos devem ter uma caneta e uma folha onde devem colocar o seu nome e numerá-la de 1 a 15; os alunos deverão sentar em um círculo e permanecer sentados; a seguir as folhas devem passar por todos os participantes em sentido horário, para que os mesmos possam responder uma pergunta referente ao dono da folha e assim sucessivamente; a cada pergunta respondida o aluno deverá passar após ao colega do lado esquerdo;  as perguntas serão feitas pelo professor, por exemplo:
1. Se o seu colega fosse um mamífero, que animal com glândula mamaria seria?
2. Se o seu colega fosse uma ave, que vertebrado que pode voar ele poderia ser?
3. Se o seu colega fosse um anfíbio, que vertebrado com duplo tipo de vida: na água e na terra ele poderia ser?
4. Se o seu colega fosse um peixe, que vertebrado adaptado para viver na água ele poderia ser?
5. Se o seu colega fosse um réptil, que vertebrado adaptado a terra firme ele poderia ser?
6. Se o seu colega fosse um artrópode, que inseto ele poderia ser?
7. Se o seu colega fosse um artrópode, que aracnídeo ele poderia ser?
8. Se o seu colega fosse um angiosperma, que fruto ele poderia ser?
9. Se o seu colega fosse um angiosperma, que flor ele poderia ser?
10. Se o seu colega fosse um equinodermo, que animal marinho ele poderia ser?
11. Se o seu colega fosse um molusco, que animal de corpo mole ele seria?
12. Se o seu colega fosse platelminto, nematelminto ou anelídeo, que verme ele seria?
13. Se o seu colega fosse um porífero ou celenterado, que animal primitivo ele seria?
14. Se o seu colega fosse um protista, que protozoário ou alga ele seria?
15. Se o seu colega fosse um monera, que bactéria ou cianofícea ele seria?

11 Autoavaliação: saber a opinião do grupo a respeito da boa convivência com o meio ambiente. E mostrar que fizemos parte de uma sociedade e de um ambiente independentes dos problemas ou qualidades dele. O que podemos concluir pensando em mim e no conjunto em prol de uma sociedade ecologicamente correta?

12 Refletindo: há mais de 10 milhões de espécies de seres vivos na Terra, e dessas, mais de 2 milhões são de animais. Desde muito tempo, os cientistas vêm tentando uma forma de classificação que seja universal, ou seja, que possa ser usada para qualquer animal, por pesquisadores do mundo todo. As primeiras tentativas de classificação datam de Aristóteles, e remontam a 3 séculos antes de Cristo. Ele dividia os animais em animais de sangue vermelho e animais sem sangue vermelho. No século XVII, o cientista britânico John Ray empregou pela primeira vez o conceito de espécie, que será discutido a seguir. A partir do século XVIII, passaram-se a empregar critérios associados ao desenvolvimento embriológico e à história evolutiva dos animais. Esses critérios permitiram estabelecer um "parentesco" entre as várias espécies. Essa visão evolutiva e embriológica dos animais é conhecida como filogenia. Lineu (1707 - 1778) foi o primeiro cientista a propor um sistema único de classificação. Em sua primeira classificação, ele agrupou todos os animais da seguinte maneira: mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos e vermes (todos os demais invertebrados). Lineu dividiu cada um desses grupos em espécies, e estabeleceu algumas regras de nomenclatura que até hoje são empregadas. A grande vantagem de um bom sistema de classificação e de nomenclatura é a sua universalidade. Ao se falar Homo sapiens, estamos nos referindo a uma mesma espécie ( a espécie humana) em qualquer local do mundo.

13 Imagem:

Jogo dos autógrafos

1 Objetivo geral: possibilitar o conhecimento das vivências dos colegas no meio ambiente natural para a preservação e sensibilização ecológica.
1.1 Objetivo cognitivo:
1.2 Objetivo afetivo:
1.3 Objetivo motor:

2 Eixo temático:

3 Conteúdo:

4 Série:

5 Público alvo: pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Número de participantes: ilimitado.

7 Material: ficha com uma lista de situações e canetas.

8 Tempo: 35 minutos dependendo do número de alunos.

9 Formação: sem formação específica livres em uma área pré-determinada para a atividade.


10 Procedimento:  os alunos receberão uma lista de atitudes ecológica, sendo que eles deverão procurar o maior número possível de assinaturas dos colegas que já vivenciaram tais atitude; o colega que já viveu por tal situação assinará o seu nome ao lado do item, por exemplo:
1. Recicla o lixo, não joga na rua ou em terrenos baldios:
2. Tomou banho de chuva:
3. Subiu em uma árvore:
4. Comeu frutas tiradas por si mesmo da árvore:
5. Cortou uma árvore da mata ciliar:
6. Matou um passarinho:
7. Destruiu um ninho de passarinho;
8. Deu comida para peixes de um rio:
9. Passeou numa floresta:
10. Tirou lixo das margens de um rio:
11. Tomou banho nas águas de um rio:
12. Pescou num rio:
13. Plantou uma árvore:
14. Queimou lixo:
15. Jogou lixo na natureza:
16. Queimou mato:
17. Prendeu um passarinho na gaiola:
18. Jogou pilhas ou baterias direto no lixo misturado:
19. Regou plantas:
20. Viu o nascer do sol:

11 Autoavaliação: algumas questões para motivar a verbalização final dos participantes:
- Como se sentiu? O que achou da dinâmica?
- Você concordou com a que os colegas compraram?
- Foi fácil comprar as atitudes ecológicas dos colegas?
- Da tua lista de compras o que lhe mais chamou atenção?

12 Refletindo: após a dinâmica pode-se abordar a questão das nossas pequenas atitudes no dia a dia que podem ajudar a salvar o planeta. Há algum tempo que na mídia ouve-se falar da necessidade de repensarmos nossas atitudes em função da destruição acelerada do Planeta Terra para que possamos, nós, nossos filhos e netos no futuro, sobreviver no mundo onde estamos. Nós podemos adotar atitudes ecológicas. Com certeza, você já tem atitudes menos agressivas ao meio ambiente na sua casa e em seu ambiente, como por exemplo: separar o lixo, evitar utilizar sacolas plásticas para tudo, não lavar calçada com mangueira, não deixar torneiras e chuveiros abertos desnecessariamente, não jogar óleo usado na cozinha diretamente no ralo, evita descartar pilhas e baterias no lixo doméstico etc.

13 Imagem:

sábado, 21 de novembro de 2009

Trilha viva

1 Objetivos: sensibilizar sobre a responsabilidade de cada um do cuidado com a natureza.

2 Materiais: elementos da natureza (terra, folhas, água, rochas etc) e elementos manufaturados (embalagens de latas, plásticos, papelão, isopor etc).

3 Tempo: de 10 à 15 minutos por participante

4 Número de participantes: ilimitado.

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Formação: sem formação específica, um por vez os participantes aguardam a sua vez de fazer a trilha.

7 Procedimento: preparar uma sala de aula num formato de trilha. A primeira parte da trilha e formada por elementos da natureza, e sem o auxílio da visão (se a sala não estiver escura o suficiente, pode-se utilizar vendas). Nesta primeira etapa os participantes serão conduzidos para explorarem através do tato, audição e olfato alguns elementos da natureza (terra, folhas, água, pedras etc). Em um segundo momento, os participantes encontram no percurso da trilha viva muito lixo, diferentes embalagens plásticas, de metal, de isopor etc. Para melhorar a trilha pode-se utilizar sons da natureza na primeira etapa da trilha e ruídos de trânsito, indústrias etc, na segunda etapa. Ao finalizar a trilha a pessoa se depara com um questionamento, escrito em um cartaz: “Quem é responsável por tudo isso?”, e se enxerga em um grande espelho.

8 Autoavaliação: pedir que todos se assentem, formando um círculo, e proceder às reflexões:
- Qual foi o significado desta atividade?
- Quais os objetivos?
- Houve dificuldade em participar desta atividade?
- Quais os aspectos positivos que você destacaria desta trilha?

9 Reflexão: Após a atividade conversamos com os alunos sobre a esgotabilidade dos recursos naturais e da responsabilidade que cada um tem em zelar pelo meio que vive. Cada vez mais a humanidade se dá conta que ela não pode agir sem critérios sobre a natureza, como se esta fosse inesgotável em seus recursos, e como se não tivesse em si mesma a dinâmica da vida, que precisa ser respeitada. Daí o desafio de perceber o que vai a favor, e o que vai contra a vida, em nossas intervenções sobre a natureza.

Trilha cega em dupla

1 Objetivos: aguçar outros sentidos que não seja a visão e despertar o interesse pela natureza.

2 Material: vendas.

3 Tempo: em média 30 minutos.

4 Número de participante: de 10 a 30 pessoas.

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Formação: separar os participantes em duplas e deixá-los livres, distribuídos em uma área pré-determinada.

7 Procedimento: formam-se pares, e cada par decidirá quem será o condutor e quem terá os olhos vendados. O condutor deve levar seu parceiro na trilha, ficando sempre atento a galhos de árvores, pedras e outros obstáculos. O condutor também deve direcionar as mãos do companheiro para objetos interessantes e conduzi-los a uma variedade de sons e odores diferentes. Após um tempo determinado, invertem-se os papéis, para que todos vivenciem a experiência.
 
8 Autoavaliação: ao término desta trilha faz-se algumas indagações sobre a experiência vivida:
- O que lhe surpreendeu na caminhada estando de olhos vendados?
- Quais os aspectos positivos que você destacaria desta vivência?
- O que foi mais curioso ou surpreendente para você durante a trilha?

9 Reflexão: Após a trilha cega em duplas conversamos com os alunos sobre o quanto somos influenciados pelos meios de comunicação, as tendências da moda e o consumismo. Tudo isso dificulta um relacionamento harmonioso com a natureza. As experiências vividas com os nossos sentidos são guardadas na memória, e isso é muito mais importante do que o volume de informações transmitidas verbalmente. Por isso é fundamental vivenciar, usando todos os nossos sentidos, o ambiente físico, seus animais e plantas. Desfrutar o ar puro, da tranqüilidade e da beleza da natureza. Muitas vezes, só conseguimos perceber a natureza por meio de estímulos fortes, como nos casos de catástrofes naturais. Nesta atividade buscamos proporcionar o contato com detalhes sutis, como a delicadeza de uma pétala. Fazendo com que os alunos percebam a grandiosidade da natureza.

Trilha cega na corda

1 Objetivos: desenvolver o espírito de receptividade e sensibilização necessárias a todos os tipos de experiências com a natureza.

2 Materiais: corda e vendas para olhos.

3 Tempo: em média 30 minutos.

4 Número de participante: de 10 a 30 pessoas.

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Formação: formar uma fileira, e um por vez segue a trilha conduzindo-se através da corda, estando com os olhos vendados.

7 Procedimento: é uma trilha em que o grupo de olhos vendados é guiado por uma corda através de espaços que estão cheios de sons diferentes, odores misteriosos e texturas interessantes. Para que a atividade fique animada, percorra uma área que ofereça uma variedade de experiências.

Um bom exemplo de uma trilha cega é uma mata ensombrada; subir num toco de madeira coberto de musgo.; chegar a uma clareira ensolarada; mergulhar outra vez na mata (desta vez caminhando lentamente sob uma cobertura florestal densa), sentir e ouvir as lisas folhas secas estalando. O aroma da vegetação úmida e o canto dos pássaros.

Os elementos importantes de uma boa trilha cega são: variação, tema e mistério. Pode-se criar experiências variadas de tato, audição e olfato; ou proporcionar contrastes dentro de qualquer um desses sentidos. Outra variação consiste em deixar a corda ora abaixada, ora levantada, prendendo-a em objetos interessantes no solo e em lugares altos.

Um estado de espírito calmo e receptivo ajuda muito os participantes a apreciar a trilha, por isso é importante que a experiência seja precedida de uma história ou de outra atividade tranqüila. Antes de iniciar a atividade, deve-se guiar as mãos dos participantes em direção a um tronco de árvore. Peça-lhes que abracem a árvore para descobrir o seu tamanho e como ela é. Dê-lhes uma idéia de como explorarem a trilha, para que não corram simplesmente por ela. Incentive-as a ficarem em silêncio enquanto fazem suas explorações. Mantenha a distância entre os participantes para não formar congestionamentos ao longo da trilha.

8 Autoavaliação: uma pergunta divertida para fazer quando estiverem terminado é: “Que tamanho vocês acham que a trilha tem?” Em geral, os participantes superestimam o tamanho porque tiveram uma intensa experiência por meio da ampliação da percepção dos sentidos. E, por fim pode-se concluir a experiência avaliando e socializando os sentimentos vividos, as descobertas feitas e o verbalizar o que mais lhe chamou atenção.

9 Refletindo: Após a trilha refletimos com os alunos sobre a importância de apreciar e respeitar a natureza, a sentir a terra, a observar as plantas e animais em seu ciclo através das estações. Ensinando-os a amar e respeitar os animais vistos durante a trilha. Faça com que eles pensem sobre a grandeza do planeta. Pergunte aos alunos o que eles viram e sentiram e talvez mesmo ouvido, pois não irão ver, ouvir ou sentir como você. Dêem ouvidos aos alunos. Eles são sábios. E, sabem que as finalidades dos órgãos sensoriais são diferentes. Permitam que eles explicitem de modo que todos possam compartilhar seu encanto. Despertando os sentidos de todos.


Trilha de surpresas

1 Objetivos: introduzir conceitos de camuflagem e adaptação, aprimorando a habilidade de observação dos participantes.

2 Materiais: pequenos espelhos, correntes enferrujadas, pregos, faixas de borracha, botões etc.

3 Tempo: em média 30 minutos.

4 Número de participantes: de 10 a 30 pessoas.

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Formação: livres para percorrerem uma trilha já pré-determinada.

7 Procedimento: em uma trilha em que se consiga ver o chão e que não tenha grama alta ou seja densa em arbustos. Coloca-se vinte objetos manufaturados ao longo da trilha. Alguns deles devem ser bem visíveis e brilhantes, como baratas rosa-choque ou bexigas coloridas. Outros devem misturar-se com o local e, portanto, serão mais difíceis de distinguir.

Os participantes caminha pela trilha, um por vez, com intervalos entre si, tentando localizar (mas não pegar) o maior número possível de objetos. Ao chegarem ao fim da trilha, forma-se uma grande roda e todos poderão, um por vez falar os objetos que viram. Estimula-se os participantes a caminhar pela trilha novamente procurando os objetos que não viram anteriormente.

Para permitir que todos vejam onde os objetos estão escondidos, pode-se andar ao longo da trilha fazendo que os participantes apontem os objetos conforme vai se passando por eles. A cada objeto que for reconhecido, um participante por vez vai coletando os mesmos.

8 Autoavaliação: a trilha é terminada com uma conversa em uma grande roda final a respeito das várias maneiras como a camuflagem pode ajudar os animais. Depois, pode-se procurar pequenos animais camuflados (insetos, aranhas etc.). No final avaliar o que a trilha trouxe de novo, em termos de sentimentos, experiência e conhecimento.

9 Refletindo: Inicialmente podemos explicar aos alunos sobre a camuflagem, indicando que esta é o conjunto de técnicas e métodos que permitem a um dado organismo ou objeto permanecer indistinto do ambiente que o cerca. E, que este é um recurso resultante da ação da seleção natural sobre uma determinada espécie, empregado por inúmeras espécies para se protegerem dos seus predadores. Uma das mais amplas e variadas adaptações é a camuflagem natural, a habilidade de um animal esconder-se de predador ou presa. Podendo ocorrer pela cor, forma ou tipo de cobertura da espécie. A camuflagem mais eficiente é aquela em que o animal se mistura com o ambiente. Existem dois tipos de camuflagem, a Homocromia, onde o animal tem a cor é a mesma do meio onde vive, e a Homotipia, onde o animal tem a forma de objetos que compõe o meio. O mimetismo é semelhante à camuflagem, só que ao invés de se parecerem com o meio, os animais que praticam o mimetismo tentam se parecer com outros animais, com intuito de parecer quem não é.

Trilha da centopéia

1 Objetivos: valorização e sensibilização para o meio ambiente natural sem auxílio da visão.

2 Material: vendas para os olhos.

3 Tempo: em média 30 minutos.

4 Número de participante: de 10 a 30 pessoas.

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6. Formação: em uma fileira, cada membro do grupo coloca as mão nos ombros do colega da frente.

7. Procedimento: estando em uma trilha todos os participantes colocam uma venda nos olhos. Forma-se uma fila, como se fosse uma centopéia, onde cada participante deverá colocar o braço no ombro da que está à frente dela. Conforme se conduz, é dito que todos deverão ouvir, cheirar e sentir o que se passa ao redor, o mais plenamente que puderem. Pode ser feito paradas em pontos interessantes ao longo da trilha, tais como árvores e rochas diferentes, ou para que sintam o perfume de uma flor ou de um arbusto. Quanto mais variado forem os elementos ao longo da trilha, melhor. Para isso, pode-se caminhar dentro e fora da trilha, seguindo um leito seco de um riacho ou entrando e saindo de clareiras ensolaradas.

Quando terminar a trilha, retiram-se as vendas, e os participantes retornam ao ponto de partida. Também pode-se solicitar antes da volta, que os participantes desenhem ou façam um traçado de como eles acham que foi o caminhos e os locais por onde passaram. Assim, eles aprendem a transformar em figuras os sons, cheiros e toques que sentiram.

8 Autoavaliação: ao final da trilha o professor apresenta a todos a proposta de uma discussão voltada para a reposta a três questões básicas:
- Como você se sentia no início da trilha? E agora?
- Até que ponto foram alcançados os objetivos propostos inicialmente?
- Qual foi a maior dificuldade encontrada?

9 Reflexão: Podemos debater com os alunos o quanto foram sensibilizados a cuidar melhor da natureza, já que estal é uma ferramenta fundamental para a mudança comportamental relativamente ao meio ambiente. Sensibilizar é procurar atingir uma predisposição dos alunos para uma mudança de atitude. Todos contribuímos com os nosso modo de viver para a degradação do ambiente. Queixamo-nos e lamentamo-nos da perda da qualidade de vida, mas cada um de nós, com os nossos confortáveis hábitos, contribuímos diariamente para essa destruição. Por isso e no seguimento do desenvolvimento sustentável, a sensibilização ambiental através de atividades como as trilhas são fundamentais para a conscientização dos alunos, para uma melhoria comportamental do cidadão em específico, o qual desempenha cada vez mais, um importante e vital papel para a preservação do ambiente.

Trilha da árvore

1 Objetivos: valorizar e estabelecer contato direto com a árvore.

2 Material: vendas para os olhos.

3 Tempo: em média de 30 minutos.

4 Número de participante: de 15 a 30 participantes.

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Formação: em duplas, livres em uma trilha pré-determinada.

7 Procedimento: os participantes deverão apalpar e reconhecer a árvore de olhos vendados. Em um primeiro momento formam-se duplas. Cada par recebe uma venda para os olhos. A pessoa de olhos vendados é conduzida pelo colega por uma trilha até uma árvore, onde a conhecerá somente pelo tato e olfato. Na volta, o participante deverá ser conduzido por outro caminhos até o ponto de partida, onde lhe tiram a venda dos olhos. Sem a venda, o participante tenta encontrar “sua árvore”. A dupla inverte os papéis e caminha até outras árvores.

8 Autoavaliação: ao final avalia-se a experiência, descobertas e sentimentos. Questões que podem ajudar:
- Como se sentiu? Por quê?
- Quando vendado o que você percebeu?
- Qual foi a conclusão que você chegou ao término da trilha?

9 Refletindo: Após o desenvolvimento da trilha da árvore poderemos conversar com os alunos sobre a importância das árvores para a vida em nosso planeta, já que diferentes ecossistemas organizam-se em torno delas. Animais de todo tipo e o homem, desde os primeiros povos da floresta, têm sua vida integrada à desses seres versáteis, que realizam milagres de adaptação frente a condições adversas. A transferência de espécies de uma para outra região, devido à ação do homem, alterou profundamente a distribuição das árvores no planeta, mas tornou maiores as possibilidades de sua utilização e os benefícios advindos de seus vários produtos. Uma árvore isolada é por si só um complexo ecossistema, que abriga muitas espécies de invertebrados, insetos, aracnídeos e miriápodes, bem como de vertebrados, aves, répteis e mamíferos, que encontram nela seu alimento, seja em forma de folha, brotos ou frutos. Sobre seu córtex crescem fungos, liquens e plantas parasitas e epífitas, como as bromélias, que utilizam a árvore como suporte para alcançar a altura onde a luz é abundante. Entre as raízes encontram-se larvas de insetos, minhocas que vivem no subsolo, ácaros e roedores. Ou seja, a árvore hospeda uma infinidade de seres vivos: nas regiões frias, as coníferas mantêm os roedores e as aves; nas savanas da África, constituem parte fundamental da dieta dos herbívoros ruminantes (que se alimentam de folhas e brotos dos ramos); na floresta, contribuem para formar um ambiente caracterizado pela umidade, onde proliferam plantas e animais; nas zonas temperadas, a árvore é uma das maiores fontes de riqueza.

Trilha com espelho

1 Objetivos: vivenciar e conhecer o mundo fascinante das copas das árvores.

2 Material: espelhos pequenos.

3 Tempo: em torno de 30 minutos.

4 Número de participantes: de 20 à 30 pessoas.

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Formação: em fileira, uma mão segura o espelho e a outra coloca no ombro do colega da frente.

7 Desenvolvimento: caminhar em uma trilha com espelhos para observar as imagens e copas das árvores de uma outra perspectiva. Primeiramente distribui-se espelhos aos participantes. Após entregar um espelho para cada pessoa forma-se uma fila e começa a andar com uma das mãos no ombro da pessoa da frente. Com a outra mão, segura um espelho bem próximo ao nariz, de modo a observar durante a trilha apenas “o mundo” das copas. Caminha-se lentamente para captar melhor “o mundo” das copas.

7.1 Variações: os participantes invertem o espelho para o solo, colocando-o perto das testas para ver o solo da trilha. Todos devem guiar-se, olhando para o espelho. Assim, terão a sensação de que experimentam um “mundo de cabeça para baixo”.

8 Autoavaliação: no final avaliar o que a dinâmica trouxe de novo, em termos de sentimento, experiência e conhecimento.

9 Refletindo: Ao término da trilha poderemos dialogar sobre a importância das copas das árvores, já que elas podem formam camadas quase impenetráveis aos raios de sol e, portanto, a vegetação de nível herbáceo do solo é pobre. A própria terra é demasiado escura para que se possa desenvolver uma vegetação semelhante à da floresta mista. Em troca, a maior parte das plantas pequenas, como fetos e lianas, enrosca-se nos troncos das árvores ou vivem mesmo sobre as copas. O número de animais maiores é reduzido, mas há um grande número de animais inferiores, sobretudo na camada intermediária: roedores e répteis. Os macacos vivem mais acima e as aves habitam nas copas das árvores. Há muitíssimos insetos em todos os níveis.

Trilha dos 7 erros

1 Objetivos: conscientizar para os problemas acarretados com a colocação de resíduos em locais impróprios, alertar os alunos sobre a problemática do desequilíbrio da natureza, quando elementos naturais não pertencem a aquele ambiente e aguçar a percepção para o meio ambiente.

2 Material: materiais naturais que não pertençam à trilha.

3 Tempo: em torno de 30 minutos.

4 Número de participante: de 10 à 30 pessoas.

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Formação: sem formação específica.

7 Desenvolvimento: os participantes deverão procura elementos naturais colocados em lugares indevidos. Num primeiro momento prepara-se a trilha colocando nos lados dessa trilha alguns materiais que não pertencem ao local, como por exemplo:
- folhas, flores ou frutos de uma árvore no pé da outra;
- conchas de praia no chão;
- construir pequenos montes de terra, como se tivessem sido feitos por algum animal;
- cogumelos feitos de massa de modelagem;.
- pegadas falsas de animais;
- ninhos com pedras arredondadas imitando ovos.
Cada participante observador deve marcar os erros, sem divulgar o resultado, para que todos possam fazer comparações. Para terminar, peça que o grupo refaça o trajeto para levantar o número de erros.

7.1 Variações: Esconda os materiais na trilha em alturas diferentes. Coloque também na trilha balas, gravuras, desenhos, resíduos sólidos etc.

8 Autoavaliação: Ao final da dinâmica, é bom que cada aluno verbalize como se sentiu no decorrer da trilha, bem como as descobertas feitas.

9 Refletindo: A busca por refúgios naturais e o gosto pela aventura incita os alunos a percorrerem caminhos, os quais possibilitam a interação com os lugares. Alternativas para trabalhos educativos em atividades de campo a partir da análise de seus recursos e da interpretação de suas belezas são ferramentas interessantes e úteis no processo de construção da cidadania ecológica. A vivência na trilha através do jogo dos 7 erros, por sua vez, busca informar e sensibilizar os alunos para a compreensão da complexa temática ambiental e para o envolvimento em ações que promovam hábitos sustentáveis de uso dos recursos naturais.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ecocircuito físico

1 Objetivos: utilizar materiais esportivos alternativos.

1.1 Objetivo cognitivo: aprender a reutilizar materiais alternativos no dia-a-dia.
1.2 Objetivo afetivo: verificar o quanto é possível reutilizar materiais.
1.3 Objetivo motor: desenvolver as valências físicas, como por exemplo a resistência, a força, a velocidade e a agilidade.


2 Eixo temático: recursos tecnológicos.

3 Conteúdo: reaproveitamento de materiais.

4 Série: 4º ciclo do Ensino Fundamental (8º e 9º anos).

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Formação: formar fileiras de 4 à 6 pessoas por estação.

7 Procedimento: no ecocircuito físico monta-se uma seqüência de exercícios aeróbicos, de velocidade e de resistência, também chamados de estações, com garrafas pet, cordas e bastões, onde cada aluno executa o exercício com uma série de repetições de acordo com um objetivo específico e praticamente sem intervalo passando para o outro, após um determinado tempo e ao sinal do professor.
 
8 Autoavaliação: pode-se avaliar questionando os alunos se os objetivos do treinamento das capacidades físicas foram alcançados,  e verificar se é possível ou não realizar um treinamento físico com materiais esportivos alternativos.
 
9 Refletindo: o ecocircuito é um método de treinamento físico que não treina especificamente uma capacidade física em seu grau máximo e, sim, apresenta uma característica generalizada, mostrando resultados tanto na preparação cardiorespiratória como a neuromuscular.
Montar e aplicar atividades físicas a partir de um ecocircuito físico, além de estarmos utilizando inteligentemente resíduos sólidos, estamos possibilitando o desenvolvimento do condicionamento físico dos alunos, através de diferentes estações desafiantes e motivadoras na execução do mesmo.  
 

    

Ecobrinquedoteca

1 Objetivos: estimular o brincar livre, a criatividade e refletir sobre a utilização inteligente de resíduos sólidos, através de atividades lúdicas, como também, ser um espaço para observar os alunos e interpretar a sua realidade através do lúdico.

1.1 Objetivo cognitivo: aprender a reutilizar materiais alternativos no dia-a-dia.
1.2 Objetivo afetivo: verificar o quanto é possível reutilizar materiais.
1.3 Objetivo motor: desenvolver as valências físicas, como por exemplo a resistência, a força, a velocidade e a agilidade.


2 Eixo temático: recursos tecnológicos.

3 Conteúdo: reaproveitamento de materiais.

4 Série: 4º ciclo do Ensino Fundamental (8º e 9º anos).

5 Público alvo: crianças.


6 Número de participantes: de 15 a 30 alunos conforme o tamanho da ecobrinquedoteca.


7 Material: brinquedos confeccionados a partir de sucatas, como por exemplo: garrafas pet, latas, embalagens, bandejas etc.

8 Tempo: em torno de 35 a 40 minutos.


9 Formação: livres na sala.


10 Procedimento: a Ecobrinquedoteca é um espaço que visa . É um espaço alegre, colorido, diferente, onde os alunos desenvolvem a imaginação, sem medo de serem punidos e cobrados. A Ecobrinquedoteca pode ter várias funções: pedagógica, social, comunitária e ecológica. A Ecobrinquedotecas pode ter brinquedos variados, confeccionados a partir da utilização inteligente de resíduos sólidos, como por exemplo: garrafas PET, caixas de papelão, bandejas de ovos, jornais, latas etc. Brinquedos que vão realizar sonhos, desmistificar fantasias ou simplesmente estimular a criança a brincar livremente, e que estimule uma postura ecologicamente correta. Quando uma criança entra na Ecobrinquedoteca, deve ser tocada pela expressividade da decoração, pela alegria e a magia do espaço. Sendo um ambiente para estimular a criatividade e a consciência ecológica, deve ser preparado de forma criativa, com espaços que incentivem a brincadeira de “faz de conta”, a construção de brinquedos e a socialização.

11 Autoavaliação: ao final da atividade formar uma roda e solicitar para cada aluno verbalizar os seus sentimentos, emoções, alegrias e desprazeres durante as brincadeiras, como também solicitar que falem do que mais gostaram de brincar e do que brincaram, se construíram alguma coisa etc.

12 Refletindo: é neste espaço que podemos observar melhor o desenvolvimento dos alunos, através do acompanhamento, da observação diária, no que se refere a socialização, a iniciativa, a linguagem, ao desenvolvimento motriz e buscamos através das atividades lúdicas o desenvolvimento das suas potencialidades e do cuidado com o meio ambiente.


13 Imagem:

   

             
               

    
 

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pé de lata

1 Objetivos:  possibilitar a reflexão sobre a reciclagem e reutilização de resíduos sólidos como o metal.

1.1 Objetivo cognitivo: refletir a reciclagem e reutilização de resíduos sólidos.
1.2 Objetivo afetivo: sensibilizar os alunos sobre o destino do lixo.
1.3 Objetivo motor: desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio.

2 Eixo temático: terra e universo.

3 Conteúdo: reciclagem e reutilização de resíduos sólidos.

4 Série: 2º ciclo do Ensino Fundamental (4º e 5º anos).

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes.

6 Número de participantes: um por pé de lata.

7 Tempo: em torno de 30 minutos.

8 Material: duas latas grandes de metal (achocolatado ou de cereais) vazias, barbantes e prego.

9 Formação: sem formação específca.

10 Procedimento: fazer dois furos com o pergo na parte de baixo de cada lata, deixando espaço para a criança colocar os pés. Após colocar o barbante nos furinhos e amarrar as pontas na parte de dentro da lata. Para brincar, basta subir com um pé em cada lata, segurando o barbante movendo as pernas e andar.

11 Autoavaliação: concluir a atividade avaliando e socializando os sentimentos vividos, as descobertas feitas e o verbalizar o que mais lhe chamou atenção ao reutilizar um resíduo sólido como brinquedo.

12 Refletindo: Após a brincadeira pode-se fazer um debate sobre o metal, já que ele é um dos produtos mais utilizados nas tarefas do dia-a-dia. Encontramos embalagens de metais, fios e outros produtos metálicos em diversos produtos. Ao ser descartado por pessoas e empresas, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do metal reciclado. O metal reciclado tem praticamente todas as características do metal comum. Ele pode ser reciclado muitas vezes sem perder suas características e qualidade. O alumínio, por exemplo, pode ser usado sem limites. O aço após ser reciclado volta para a cadeia produtiva para ser transformado em latas e peças automotivas, por exemplo. A reciclagem do metal é de extrema importância para o meio ambiente. Quando reciclamos o metal ou compramos metal reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois este material deixa de ir para os aterros sanitários ou para a natureza (rios, lagos, solo, matas). Não podemos esquecer também, que a reciclagem de metal gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de metal e outros materiais reciclados.

13 Imagem:



Bola bola

1 Objetivos: possibilitar um debate sobre a utilização inteligente de resíduos sólidos, como o plástico.

1.1 Objetivo cognitivo: refletir a problemática da poluição do plástico.
1.2 Objetivo afetivo: possibilitar o inbteresse pelo uso inteligente do plástico.
1.3 Objetivo motor: desenvolver a atenção, habilidade, coordenação motora, motricidade fina e o equilíbrio.

2 Eixo temático: terra e universo.

3 Conteúdo: poluição

4 Série: 4º ciclo do Ensino Fundamental (8º e 9º anos).

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Número de participantes: um ou dois por brinquedo.

7 Tempo: em torno de 15 minutos.

8  Material: duas garrafas de amaciante ou similar, fita adesiva, cola branca, tesoura sem ponta, folha de jornal, papel crepom, sacolas plásticas ou jornal para confeccionar as bolinhas.

9 Formação: o bola bola pode ser jogado individualmente com dois brinquedos ou em grupos.

10 Procedimento: para construir o brinquedo basta cortar as garrafas plásticas na metade e enfeitar o brinquedo, passando fita adesiva na borda que foi cortada. Também faça a bolinha com jornal. Para jogar tente passar a bola de um copo para o outro sem deixar cair, ou jogue em pequenos grupos, em um círculo, passando a bola de um colega para o outro.

11 Autoavaliação: ao término desta atividade faz-se algumas indagações sobre os resultados obtidos com o jogo:
- O que lhe surpreendeu jogando com lixo?
- Quais os aspectos positivos que você destacaria desta atividade?
- O que foi mais curioso ou surpreendente para você?

12 Refletindo: após a confecção e jogar o bola-bola reúne-se os alunos para conversar sobre os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza, tornando-o um consumidor e colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. O Brasil é definitivamente o paraíso dos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos plásticos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas. Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico. O plástico vem tomando conta do planeta dede que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Feitos de resina sintética originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza.


13 Imagem:







Cai não cai

1 Objetivos: questionar os alunos sobre a questão ambiental no que diz respeito ao destino do lixo.
1.1 Objetivo cognitivo: refletir a problemática do destino do lixo.
1.2 Objetivo afetivo: sencibilizar os alunos sobre o destino do lixo.
1.3 Objetivo motor: desenvolver a motricidade fina, a atenção e o trabalho estratégico.
2 Eixo temático: terra e universo.

3 Conteúdo: lixo.

4 Série: 2º ciclo do Ensino Fundamental (4º e 5º anos).

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes.

6 Número de participantes: pode-se jogar individualmente ou em duplas por brinquedo.

7 Tempo: em torno de 20 minutos.


8 Materiais: garrafa pet lavada e seca, espetinhos de madeira ou canudinhos de refrigerante, bolinhas de gude ou lacre de segurança das tampas de refrigerante, tesoura.

9 Formação: um ou dois por brinquedo.

10 Procedimento: recorte uma portinha na base da garrafa, ela será a saída das bolinhas. Peça para um adulto fazer vários furinhos ao redor da garrafa, usando um prego quente. Passe os espetinhos pelos furos atravessando a garrafa. epois que tiver colocado todos, coloque as bolinhas de gude dentro da garrafa através do bico. Coloque a garrafa no centro de um prato. Está pronto o jogo! Agora é só começar a brincadeira. Podem participar de dois a quatro jogadores. O objetivo é tirar as varetas sem derrubar as bolinhas. Cada jogador tira uma vareta na sua vez. Cada um guarda as bolinhas que deixar cair. Ganha o jogo quem derrubar menos bolinhas.

11 Autoavaliação: ao final, o professor dá oportunidade para quem quiser fazer alguma referência sobre a questão da utilização inteligente de sucatas, avaliando os objetivos alcançados com o brinquedo.

12 Refletindo: Após joga o jogo Cai-não-cai ecológico, já que o comercial é fabricado pela Estrela até os dias atuais, sendo que seu lançamento se deu em agosto de 1976, pode-se conversar com os aluinos sobre a questão ambiental no que diz respeito ao destino do lixo. Sabemos que o destino do lixo é deve ser diferente, de acordo com cada tipo de resíduo que o constitui. Entretanto, o destino mais comum que se dá para qualquer resíduo no Brasil são os chamados “Lixões”. Em muitas cidades brasileiras os resíduos ainda são jogados neste destino final. Alguns municípios destinam seus resíduos a aterros sanitários e em aterros controlados. Poucos municípios brasileiros realizam coleta seletiva e reciclagem. Os lixões são um espaço aberto, localizado geralmente na periferia das cidades onde o lixo fica apodrecendo, ou então é queimado. Não devem ser confundidos com aterros sanitários, pois consiste em um método que não leva em consideração critérios sanitários ou ecológicos, provocando a contaminação das águas subterrâneas e do solo e a poluição do ar com gases tóxicos. É muito comum também o despejo do lixo em córregos ou em terrenos baldios pela população de periferias que não recebem atenção quanto à coleta ou educação municipal. Uma parcela significativa da população que recebe serviços de coleta joga lixo em locais inadequados como, principalmente, nas vias públicas. O lixo comum e entulhos devem ir para aterros sanitários quando não há mais a possibilidade de reciclagem ou reutilização. Os aterros sanitários são basicamente locais onde os resíduos são confinados no solo, livre do contato com o ar e cobertos com uma camada de terra. O terreno é impermeabilizado para permitir que os líquidos e os gases resultantes da decomposição que estes resíduos sofrem embaixo da terra (principalmente por bactérias) sejam drenados e tratados, para evitar a contaminação do ambiente. Ainda há falta de aterros sanitários no Brasil. Por outro lado, a maioria dos existentes não foi construída de acordo com os padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos. Também existem os aterros controlados que são basicamente um sistema intermediário de destinação de resíduos entre os lixões e os aterros sanitários, pois há um controle de entrada de pessoas e cobertura diária do lixo. Porém, os impactos que causam estão mais para o lado negativo dos lixões do que dos aterros sanitários, pois a contaminação do solo e dos corpos hídricos não é controlada.

13 Imagem:






Caleidoscópio

1 Objetivos: estudar o conceito de reflexão da luz em superfícies polidas e desenvolver a criatividade.
1.1 Objetivo cognitivo: trabalhar os conteúdos da direção de propagação da luz, leis da reflexão, raio incidente, raio refletido e ângulo de incidência.

1.2 Objetivo afetivo: desenvolver a criatividade.
1.3 Objetivo motor: desenvolver a motricidade fina.

2 Eixo temático: terra e universo.

3 Conteúdo: reflexão da luz.

4 Série: 4º ciclo do Ensino Fundamental (8º e 9º anos).

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Número de participantes: um por caleidoscópio.

7 Tempo: em torno de 25 minutos.

8 Material: três réguas (30 cm) de acrílico transparente, papel alumínio e filme plástico transparente, canudos coloridos cortados em pedacinhos, miçangas ou pedacinhos de papel colorido bem miudinhos. Prefira os materiais transparentes, cartolina, papel crepom colorido e adesivos para decoração, tesoura, cola e durex.

9 Formação: atividade individual.

10 Procedimento: caleidoscópio é o objeto criado para ver belas formas. Para conseguir isso, usam-se pequenos objetos coloridos (papéis, miçangas, fios), cuja imagem é refletida pelas paredes internas do instrumento, que são espelhadas.

11 Autoavaliação: pode-se perguntar aos alunos como se constituem as múltiplas figuras. Em seguida explique que a luz que incide nas pequenas peças coloridas se reflete nos espelhos e é reproduzida por eles.

12 Refletindo: o caleidoscópio foi inventado na Inglaterra, em 1817, pelo físico escocês David Brewster (1781-1868), enquanto realizava experimentos sobre a polarização da luz. Cerca de doze ou dezesseis meses mais tarde ele despertava a admiração universal. Neste ecoexperimento pode-se estudar a reflexão da luz, que é um fenômeno físico no qual ocorre a mudança da direção de propagação da luz (desde que o ângulo de incidência não seja de 90°). Ou seja, consiste no retorno dos feixes de luz incidentes em direção à região de onde ela veio, após os mesmos entrarem em contato com uma determinada superfície refletora. Quando a luz incide sobre uma superfície e retorna para o meio em que estava se propagando, dizemos que ela sofreu reflexão. A reflexão difere da refração, pois a refração consiste no desvio de luz para um meio diferente do qual a luz estava se propagando. A reflexão pode ser de dois tipos: reflexão regular, quando os raios de luz incidem sobre superfícies totalmente polidas, e reflexão difusa, quando os raios incidem sobre superfícies irregulares. Essa última é a responsável pela percepção do ambiente que nos cerca.

13 Imagem:
 


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Teatro para Educar

Curso de Formação Pessoal do Adulto
no Curso Teatro para Educar na UNISINOS 2/2009.


Dança coletiva com lenços.

Coreografia.

Manipulação coletiva dos pés.

Brincando com os pés em pequenos grupos.




Técnica com máscaras.



terça-feira, 17 de novembro de 2009

Curso para alunos do Magistério de Novo Hamburgo/RS

Mini-curso de 40 horas
Estágio da graduação em Biologia - 2007/02

Turma de alunos do Curso de Magistério do Colégio 25 de Julho.

Atividade no Campus Universitário da UNISINOS.

Piquenique na Unisinos.

RABU/UNISINOS 2007


Oficina para acadêmicos da Biologia da Unisinos.

Curso de Educação pelo Esporte

Curso Educação pelo Esporte como meio de Intervenção Social
PEI/Unisinos 2008/2009.
Curso para acadêmicos na UNISINOS

Palestra para os acadêmicos e comunidade em geral.


Atividades práticas.

Curso para professores em Canoas/RS

Disciplina do Curso de Educação Psicomotora
Psicomotricidade Relacional
Unilasalle - 2008

Palestra para professores.

Dinâmicas de Grupo.

Atividades em Grupos.


Curso para professores em Caxias do Sul/RS

Disciplina do curso de Psicopedagogia
Formação Pessoal do Adulto 2008

Palestra para professores.

Dinâmicas de Grupo.

Atividades de integração.

Curso para professores em Cachoeira do Sul/RS


Palestra aos professores da Escola.

Dinâmicas de Grupo com os professores.

Atividades práticas com os alunos da Escola.

Jogo de Estafetas com Petbol.


Atividades ecorrecreativas: Pique lixo.

Petbol.