sábado, 21 de novembro de 2009

Trilha cega na corda

1 Objetivos: desenvolver o espírito de receptividade e sensibilização necessárias a todos os tipos de experiências com a natureza.

2 Materiais: corda e vendas para olhos.

3 Tempo: em média 30 minutos.

4 Número de participante: de 10 a 30 pessoas.

5 Público alvo: crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

6 Formação: formar uma fileira, e um por vez segue a trilha conduzindo-se através da corda, estando com os olhos vendados.

7 Procedimento: é uma trilha em que o grupo de olhos vendados é guiado por uma corda através de espaços que estão cheios de sons diferentes, odores misteriosos e texturas interessantes. Para que a atividade fique animada, percorra uma área que ofereça uma variedade de experiências.

Um bom exemplo de uma trilha cega é uma mata ensombrada; subir num toco de madeira coberto de musgo.; chegar a uma clareira ensolarada; mergulhar outra vez na mata (desta vez caminhando lentamente sob uma cobertura florestal densa), sentir e ouvir as lisas folhas secas estalando. O aroma da vegetação úmida e o canto dos pássaros.

Os elementos importantes de uma boa trilha cega são: variação, tema e mistério. Pode-se criar experiências variadas de tato, audição e olfato; ou proporcionar contrastes dentro de qualquer um desses sentidos. Outra variação consiste em deixar a corda ora abaixada, ora levantada, prendendo-a em objetos interessantes no solo e em lugares altos.

Um estado de espírito calmo e receptivo ajuda muito os participantes a apreciar a trilha, por isso é importante que a experiência seja precedida de uma história ou de outra atividade tranqüila. Antes de iniciar a atividade, deve-se guiar as mãos dos participantes em direção a um tronco de árvore. Peça-lhes que abracem a árvore para descobrir o seu tamanho e como ela é. Dê-lhes uma idéia de como explorarem a trilha, para que não corram simplesmente por ela. Incentive-as a ficarem em silêncio enquanto fazem suas explorações. Mantenha a distância entre os participantes para não formar congestionamentos ao longo da trilha.

8 Autoavaliação: uma pergunta divertida para fazer quando estiverem terminado é: “Que tamanho vocês acham que a trilha tem?” Em geral, os participantes superestimam o tamanho porque tiveram uma intensa experiência por meio da ampliação da percepção dos sentidos. E, por fim pode-se concluir a experiência avaliando e socializando os sentimentos vividos, as descobertas feitas e o verbalizar o que mais lhe chamou atenção.

9 Refletindo: Após a trilha refletimos com os alunos sobre a importância de apreciar e respeitar a natureza, a sentir a terra, a observar as plantas e animais em seu ciclo através das estações. Ensinando-os a amar e respeitar os animais vistos durante a trilha. Faça com que eles pensem sobre a grandeza do planeta. Pergunte aos alunos o que eles viram e sentiram e talvez mesmo ouvido, pois não irão ver, ouvir ou sentir como você. Dêem ouvidos aos alunos. Eles são sábios. E, sabem que as finalidades dos órgãos sensoriais são diferentes. Permitam que eles explicitem de modo que todos possam compartilhar seu encanto. Despertando os sentidos de todos.


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